terça-feira, 9 de novembro de 2010



Gustave Coubert






Gustave Courbet nasceu em Ornans no dia 10 de Junho de 1819 e morreu em La-Tour-de-Peilz no dia de Dezembro de 1877. Foi um pintor anarquista francês pertencente à escola realista. Foi acima de tudo um pintor de paisagens campestres e marítimas onde o romantismo e idealização da altura são substituídos por uma representação da realidade fruto de observação direta. Esta busca da verdade é transposta para a tela em pinceladas espontaneas que não deixam de lado os aspectos menos estéticos do que é observado.
Courbet nasceu numa família de proprietários de terra de Besançon, na França. Depois de freqüentar um colégio na mesma cidade, começou a ter aulas de pintura e iniciou seus estudos de direito em Paris. Finalmente decidiu estudar desenho e pintura por iniciativa própria, copiando os grandes mestres no Louvre, principalmente Hals e Velázquez. Suas primeiras obras foram uma série de auto-retratos.



Auto-Retrato com Cão
O Fumador de Cachimbo



A obra "O Homem desesperado" é um auto-retrato, pois ele se desesperava facilmente.



O Homem Desesperado



Em 1844 expôs pela primeira vez no Salão de Paris e dois anos mais tarde apresentou os quadros



Enterro em Ornans


e


O Ateliê do Artista



que lhe custaram críticas severas e a recusa do Salão de Paris devido aos seus temas demasiadamente prosaicos. Courbet não se deu por vencido e construiu um pavilhão perto do Salão, onde expôs quarenta e quatro de suas obras, que chamou de realista, fundando assim esse movimento. Courbet se manteve, nesta etapa realista, muito longe do colorismo romântico, aproximando-se, em compensação, do realismo tenebroso espanhol do barroco, com uma profusão de pretos, ocres e marrons, banhados por uma pátina cinza. Comprova-se isto no seu quadro mais importante, O Ateliê do Artista (1855), em que manifestou sua desaprovação em relação à sociedade.
O público não viu com satisfação essa nova estética das classes trabalhadoras. Courbet, enquanto isso, se reunia para compartilhar opiniões com seus amigos, entre eles o pintor e notável teórico anarquista Proudhon, o escritor Baudelaire e o irônico caricaturista Daumier.



Proudhon - Baudelaire - Daumier



Já se discutiu muito sobre os motivos que teriam levado Courbet a escolher os trabalhadores como tema. De fato, os homens de seus quadros não expressam nenhuma emoção e mais parecem parte de uma paisagem do que seus personagens.
Como por exemplo:



Os Quebradores de Pedra
Mulheres Peneirando Trigo
O descanso durante a época de colheita
The Trelling
Portrait of P.J. Proudhon



Por volta de 1850, o realismo de Courbet foi se apagando e deu lugar a uma pintura de formas voluptuosas e conteúdo erótico, de figuras femininas no estilo de Ingres, mas mais descarnadas.



As dorminhocas
A Mulher Nua deitada



Estávamos em 1866 e Courbet era já um pintor conhecido em França pela sua destreza técnica mas sobretudo pela sua atitude crítica e corrosiva em relação à sociedade e moral burguesas, que não perdia ocasião de afrontar. Courbet era um socialista convicto, arrogante e autoconfiante, é preciso dizer. No entanto talvez isso não baste para justificar a obra que realizou nesse ano e que havia de o celebrizar mais do que todas as outras. Ao representar frontalmente as coxas e o sexo de uma mulher, A Origem do Mundo abalou profundamente o meio artístico da época.



A Origem do Mundo



A elas seguiu-se uma série de naturezas-mortas, quadros de caça



O Encontro

A raposa na neve
Sitzender Hund aut Kissen



e paisagens marinhas




The Clifes of Entretat After the Storm
Meeresküste in der Normandie
The Woman in a Podoscaphe



que confirmaram sua capacidade criativa e técnica impecável. Por volta de 1870, Courbet foi acusado de ter destruído a "Coluna de Vendôme"
o que levou o pintor a se mudar para Viena. Em Paris, suas obras foram rejeitadas, e o ateliê do artista foi leiloado para pagar a restauração da coluna.



Várias de suas Obras





Maria Clara nº 28
André nº 43
Luiz Henrique nº 25

Um comentário:

  1. Muito interessante. Mas o texto não é original e as pinturas estão sem comentários próprios. Vocês devem pesquisar sobre as obras também, procurar sobre a história a temática, o contexto de cada uma delas e apresentar pros leitores. È uma pesquisa aprofundada e detalhista. Vocês precisam se acostumar a isso. LEIAM muito sobre ele. Busquem informações diferentes em vários sites confiáveis e em livros sobre a história da arte ou de crítica da arte. No fim, montem uma vitrine que tenha um pouco de vocês três. A escrita deve ser própria, eu não abro mão disso. Vocês podem escolher também a estrutura do texto que querem montar, desde que não deixem de falar sobre o autor e sobre cada obra. Pra primeira tentativa, está bom. Vamos ver a complementação.

    Boa sorte, bom trabalho!

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